Ranieli Gontijobo, 33 anos, é um exemplo de empresária que investiu em Vendas Diretas por catálogo. Ela preferiu diversificar e começar a revender produtos da Marisa, poucas pessoas sabem que a marca realiza vendas por catálogo, mas ela reconhece que é uma facilidade para pessoas que não podem chegar até as lojas físicas.
Por mais que o retorno aos investidores possa variar muito, ainda assim este é um mercado que já movimentou R$20,9 bilhões no primeiro semestre de 2017. Para os revendedores, a média de lucro é de 30% do que é vendido, e os benefícios incluem liberdade para criar seus próprios horários e ser seu próprio chefe.
Mas os benefícios deste modelo de vendas não se limitam aos revendedores. Empresas já estabelecidas no mercado têm aderido a ele mais e mais pelos últimos anos. Exemplos disso são as marcas: Contém 1G, Marisa, Hinode, Demillus, Jequiti e Rommanel. Todas elas conseguiram estender a sua área de vendas através de revendedores.
A estratégia de adotar o modelo de Vendas Diretas por catálogo mostrou resultados bastante benéficos para a empresa Marisa, que depois de ter implantado este modelo no Estado do Rio de Janeiro em 2015, já conta hoje com mais de 150 mil consultores.
Este método foi voltado inicialmente para clientes que não podiam chegar às lojas físicas, mas com o tempo os clientes passaram a ver outras facilidades do sistema, como o atendimento personalizado e mais direto. De acordo com Marcel Szajubok, Gerente Geral de Venda Direta da Marisa, outras vantagens também são oferecidas aos clientes, como a oportunidade de trocar uma peça nas lojas físicas.
Outro exemplo de empresa consolidada no mercado que decidiu usar o método de vendas por catálogo é a Polishop. A marca já tem 100 mil revendedores, e não acredita que haja competitividade entre catálogos, lojas físicas, e-commerce e televendas. De acordo com o seu Presidente e fundador, João Appolinário, o que existe por entre as empresas é a complementação, que permite atender o cliente em qualquer lugar em que ele esteja.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), é uma tendência no Brasil que empresas adotem o modelo de Vendas Diretas. Hoje empresas de livros, viagens, cursos de idiomas, itens para animais de estimação e utilidades para o lar, já preferem o contato direto entre vendedores e clientes do que lojas físicas.
O método beneficia clientes que gostam da praticidade, e o catálogo pode até despertar um desejo de compra que o cliente nem sabia que tinha, o que é vantajoso para a empresa. Além disso, não existem os custos que geralmente são ligados à abertura e manutenção de uma loja física.
Como a tecnologia pode ajudar?
Os especialistas afirmam que as vendas pela internet e pelas redes sociais podem até mesmo impulsionar o método de vendas por catálogo, onde o cliente aprecia o atendimento personalizado. E a internet pode facilitar isso ao aproximar revendedores e clientes que estão distantes geograficamente um do outro e facilitar a compra.
No e-commerce todo o trabalho da compra só depende do cliente, na Venda Direta as ofertas dos produtos chegam até ele, sendo anunciados pelos revendedores em grupos e perfis de redes sociais.
Com isso em mente, é fácil ver como o modelo de Vendas Diretas em geral é vantajosa para empresas que tenham interesse em atingir clientes em lugares além das suas lojas físicas. E aí, conseguiu compreender? Se precisar de software, a Maxnível Tecnologia tem a ferramenta certa para te ajudar na implementação e manutenção das Vendas Diretas na sua empresa.