O perfil dos empreendedores de venda direta vem mudando nos últimos anos, já que existe a flexibilidade de horário, as pessoas não precisam ficar fechadas dentro do escritório, fazem parte de uma equipe e, principalmente, são donos do seu próprio negócio.

Antes, a venda direta era um meio de complementar a renda familiar, atualmente, muitos tem optado por abandonar outras carreiras para permanecerem apenas neste modelo de negócio.

E quem disse que os jovens não se interessam por esse ramo?  Eles estão mudando as relações de trabalho e de consumo. Isso mesmo!

Quem são os millennials?

Esse é o novo perfil de empreendedores de venda direta em que tanto falamos: os millennials. Eles são os jovens da Geração Y, também chamada de geração do milênio, aqueles dos smartphones, das redes sociais, os blogueiros de moda, youtubers e até os influenciadores digitais.  

Para se ter uma ideia, em 2017, dos 4,1 bilhões de revendedores, 48,3% tinham entre 18 e 29 anos, segundos dados divulgados pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD).

Por que os millennials são maioria entre os empreendedores de venda direta?

Os jovens estão se interessando cada vez mais por esse modelo de negócio, talvez seja porque eles são mais afeitos as novidades. Eles trabalham melhor se o objetivo final for uma causa, eles precisam se identificar com um propósito – o que muitas empresas de vendas diretas já fazem, e por isso, estão conquistando esse público.

Então, as empresas de hoje devem focar-se nas pessoas e no propósito do seu negócio e não apenas nos produtos e no lucro.

“Esse ramo se tornou atrativo para esses jovens no sentido de fazer carreira empreendedora na atividade”, afirma a presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca.

Sem falar que os millennials representam uma grande fatia da população mundial, e com a melhora dos indicadores econômicos, a expectativa para 2018 é que esse perfil de empreendedores aumente ainda mais.   

 O mercado de venda direta continua firme no mundo inteiro, o Brasil ocupa o 6º lugar no ranking da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), atrás do Japão, Alemanha, Coreia do Sul, China e Estados Unidos.